Guardas Municipal de Foz do Iguaçu recebem homenagem no Dia Internacional da Mulher

Agentes celebram a conquista de direitos e exaltam a presença da mulher na área de segurança pública

Em 1998, Dalva Medeiros ingressava para o efetivo da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, na primeira turma feminina da corporação. Ao longo dos últimos 25 anos, ela acompanhou e também liderou a luta contra as desigualdades de gênero no setor público.

“Todas nós assumíamos como guardas municipais de terceira classe. Foi com muito empenho na busca pelos nossos direitos que agora temos o orgulho de pertencer a categoria de inspetoras. A nossa vez fez toda a diferença”, disse Dalva.

Nessa quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, ela e as demais colegas foram homenageadas em uma ação especial organizada pela Secretaria Municipal de Segurança Pública. As agentes receberam brindes e participaram de um café da tarde.

“Essas mulheres estão diariamente nas ruas, garantindo a segurança da nossa população. É nosso dever prestar esse reconhecimento e não medir esforços para que todos os direitos sejam respeitados. Neste dia nós as homenageamos, mas também nos colocamos como aliados”, pontuou o secretário da pasta, tenente-coronel Marcos Antonio Jahnke.

Inspiração para outras mulheres

O quadro de guardas municipais de Foz do Iguaçu é composto por cerca de 30 mulheres. A subinspetora Karin Niedermeier se orgulhar por fazer parte da corporação há 30 anos. Conforme conta, precisou enfrentar o machismo por diversas vezes e, apesar dos avanços, segue na busca por uma sociedade melhor.

“Hoje somos mais ouvidas, respeitadas e reconhecidas. Conquistamos isso buscando o nosso espaço e fico feliz por ver mulheres progredindo em todas as áreas. Por muitos anos a segurança pública foi vista como uma área só para homens, mas estamos aqui, mostrando que esse pensamento deve ser extinto”, afirmou.

Segundo a guarda municipal Alcione Guarnieri, entre as principais missões que exerce, encorajar outras mulheres a realizarem sonhos é uma das mais importantes. “Existem crianças e adolescentes que sonham em atuar nessa área e passam a acreditar que podem, pois veem outras mulheres aqui. Isso é muito importante”, completou.

Fotos: Thiago Dutra/PMFI

Link: https://www5.pmfi.pr.gov.br/noticia.php?id=51651

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