Os iguaçuenses que participam das oficinas ministradas no Centro de Educação Ambiental do Iguaçu levam para a casa o adubo orgânico líquido
Poucos meses após a instalação, o Biodigestor do Centro de Educação Ambiental do Iguaçu (CEAI) já está contribuindo com a missão de replicar boas práticas de sustentabilidade em Foz do Iguaçu. Os visitantes do espaço agora recebem uma garrafa do biofertilizante produzido no local – o mesmo produto também é utilizado na horta e no paisagismo do centro.
Roseli Barquez, coordenadora da Divisão de Educação Ambiental, frisa que o biodigestor do CEAI tem uso pedagógico em formações, palestras e oficinas, seminários, rodas de conversas, dentre outras estratégias de formação em educação ambiental.
Para a produção do fertilizante em maior escala, a equipe firmou uma parceria com um restaurante da região para receber e dar uma destinação sustentável aos resíduos orgânicos. “Queremos ampliar a entrega dos biofertilizantes feitos aqui, reforçando o papel do CEAI como um local de sensibilização e ensino de práticas ambientais sustentáveis e apoiador das políticas socioambientais do município”, disse.
Biodigestores do município
O CEAI é uma das 30 estruturas públicas do município de Foz do Iguaçu que recebeu biodigestor do Programa Municipal de Gestão de Orgânicos. Por meio do equipamento, o resíduo orgânico é transformado em gás de cozinha e biofertilizante.
A previsão é instalar 100 biodigestores em prédios públicos, unidades escolares, associações comunitárias e unidades de valorização de recicláveis (UVR) em 2023, com o propósito de tornar o município cada vez mais sustentável social, ambiental e economicamente.
Um dos exemplos de pioneirismo da utilização dos biodigestores como política pública foi a instalação do equipamento na Comunidade do Bubas, sendo a primeira do Brasil a receber um projeto-piloto de sistema de biodigestão, que é transformado em gás de cozinha distribuído de forma organizada pela associação de moradores.
“Ao fim, estamos cumprindo projetos de sensibilização, mostrando aos moradores que é possível agir de forma sustentável, contribuir com o meio ambiente e ainda economizar. É um trabalho que envolve toda a comunidade e fará a diferença na vida de uma região inteira”, afirmou Angela Meira, secretária de Meio Ambiente.
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